The OA: minhas impressões e teorias
• Publicado em: março 10, 2017Minhas Impressões:
Estava naquela de assistir uma série nova, pois ainda tenho muitos episódios para assistir das séries que eu assisto, então estava em um domingo em pleno oito horas da noite sem saber o que fazer e eu já tinha ouvido falar de The OA, gosto de séries que tem mistérios envolvidos que podemos criar/viajar nas teorias.
Bom, The OA tem um piloto, Homecoming, bem fraquinho, porém na medida que foi apresentado me deixou curioso, temos a volta para casa de Prairie Johnson, The OA, que estava desaparecida há 7 anos e que volta enxergando, sendo que ela era cega desde dos seus 7 anos de idade, depois de sofrer um acidente e ter uma experiência de “quase morte”.
O meu grande problema com toda a série é em sua estrutura narrativa e seu roteiro propriamente dito, em alguns momentos é bem arrastada, não acontece nada de importante no segundo, terceiro e quarto episódio, apenas ela contando sua história para cinco pessoas em uma casa abandonada religiosamente todos as madrugadas, ai fica nessa estrutura de sua narrativa contando o seu ponto de vista dos fatos e os episódios não andam nem para desenvolver mais os personagens secundários ou gerar algum conflito, apenas nada. Já no quinto episódio é que temos uma “pequena mudança” narrativa e temos um ótimo episódio, foi o qual eu comecei a gostar de The OA, porque é quando temos uma validação concreta da mitologia contada na série. The OA tem uma estrutura que nem parece uma série da Netflix, que em quase todos os episódios das séries produzidas por ela, se não todos, temos um cliffhanger (“gancho”) nos finais dos episódios e que faz você querer fazer uma maratona e devorar uma série em um único dia, tem episódio que termina e você fica naquela se vai assistir mais um outro episódio cansativo. O sexto episódio tem uma discrepância em sua duração e é o menor de todos com exatos 30min e funciona nada mais do que uma extensão do quinto episódio e somos apresentados ao Dr. Leon Citro onde descobrimos que o “Hap” não é o único a fazer esse tipo de experimentos com pessoas, bem que a série poderia ter explorado isso no decorrer dos próximos episódios, mas não, ela nos apresenta e finaliza em alguns minutos, aff. O Sétimo episódio voltamos a mais um episódio chato e lento, onde temos um conflito do Steve Winchell que tem um desenvolver bem fraco. O oitavo e último temos até um bom episódio que ele funciona mais para ser um penúltimo episódio do que último, pelo menos até em sua metade, que é a desconfiança de que toda a história contada pela Prairie é realmente verdadeira, aí temos Alfonso Sosa e “descobre” que não é verdadeira, aí do nada a história ganha mais um balde de água fria até os momentos finais que foi bem legal, todos os cincos fazendo a dancinha estranha e o episódio acaba com mais perguntas do que respostas.
Nunca assisti uma série que no final de sua temporada não explica nada, absolutamente nada, deixa uma “ruma” de furos, perguntas e questões em aberto. Eu espero que na segunda temporada eles melhorem essa estrutura narrativa e se molde nos moldes da Netflix, pelo menos eles têm que assistir Stranger Things para apreender um pouco de como se faz, não que Stranger Things seja perfeita, mas no final da temporada ela resolve varias coisas e ainda deixa perguntas e ganchos para a próxima temporada.
Minhas Teorias:
Tenho algumas teorias, eu acho que temos duas linhas temporais, funciona de uma forma de que o presente e o passado acontece ao mesmo tempo, que na verdade a historia da Prairie do cativeiro que é o “passado” acontece em uma dimensão e que o “presente” é ela contando a história acontece em outra dimensão e que essas duas dimensões acontece ao mesmo tempo e a Prairie tem a capacidade de viver nessas duas dimensões, porque tem uma cena no último episódio que o Afonso se olha no espelho e ver o Homer, deixando a entender que funciona duas dimensões ao mesmo tempo e que o Afonso e o Homer tem uma certa conexão e que os dois estava usando água como um elemento neutro que poderia ter feito eles conectarem essas duas dimensões. Ou realmente é o passado e o presente, o Hap conseguiu ultrapassar para uma dimensão com os outros e o Afonso e o Homer tiveram essa conexão. Penso também que cada um dos cincos do presente tem conexões dos cincos do passado. Talvez eu ligaria da seguinte forma: Homer/Afonso, Scott/Betty, Rachel/Buck Vu, Renata/Jesse e a Prairie/Steve. Outro ponto intrigante ou que não tem nada a ver é quando o Afonso invade a casa da Prairie, ele se depara com o Elias Rahim, o carinha do FBI que “ajuda” a Prairie e eu acho que foi ele que implantou aqueles livros para confundir as pessoas. Eu acho que o FBI tem interesse nessa conexão de dimensões e está comendo pela as beiradas ou é mais cabuloso e eles financiam os experimentos do Hap.
Bom, apesar de não ter amado, eu continuarei assistindo The OA nas próximas temporadas, agora se eu a recomendaria, acho que não.